20/06/2011

5º Mandamento: Não matar



Se matar é crime e além disso pecado mortal, porque o aborto não é considerado morte? O que há em nossa sociedade que não enxerga o feto, mesmo em desenvolvimento, como ser humano? Onde está o respeito à vida e a dignidade?

(...)Embora o aborto seja a violação do mais precioso bem jurídico - a vida - praticado contra o mais inocente e indefeso dos entes humanos - a criança por nascer - ele nunca foi colocado na lista dos crimes considerados hediondos (lei 8072/1990) (Aborto na rede hospitalar pública / O Estado fianciando crime. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, pág 21)

Este é um dos frutos da cultura da morte propagada pelos meios de comunicação, difundida entre os governos, onde 'somos o que podemos ter e tudo podemos'.

À conta-gotas e de diversas formas 'mata-se a vida'. Principalmente quando desvalorizamos coisas que parecem insignificantes, mas que não deixam de ser vitais, como por exemplo a vida em família. No caso do diálogo, que hoje na maioria dos casos não acontecem por causa da tv, da internet, das obrigações e compromissos. Diálogo não quer dizer apenas falar, mas ouvir e procurar saber, interessar-se pelo assunto.

Outro ponto largamente difundido por esta cultura mortal, é a descaracterização da personalidade, onde a pessoa ter que ser igual a alguma coisa ou moda. Se não se tem uma carreira se é um fracassado, se não se encaixa em algum tipo de moda ou estilo, então não se encontra amizades, não é aceito. Tudo muito superficial, longe de fortalecer uma cultura ou mesmo caráter.

Aliás, caráter é o que menos importa, e até se torna constragedor possuir um. Existe um certo risco de se ser processado ter uma postura que vá de contra esta cultura que mata a imagem do homem.

A cultura da morte está inserida de diversas formas sutis. Como um exemplo que o Pe. Luiz Carlos coloca neste trecho de seu livro, que se analisarmos bem tem bastante sentido:

"Usa-se dizer que a gestante está esperando neném. Na verdade, a mulher só estava 'esperando' o neném antes de engravidar. Iniciada a gravidez, o bebê já está presente. A única coisa que ela espera (como evento futuro) é o nascimento do bebê. O mais veemente, porém, de todos os sintomas que denunciam a não consideração da vida intra-uterina está em afirmações como esta:'Este bebê nasceu ontem. Só tem um dia de vida'. Ora, se ele nasceu ontem, tem cerca de nove meses de vida (...) (Aborto na rede hospitalar pública / O Estado fianciando crime. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, pág 21)

Dentre tantas coisas que fazem as mentes ficarem anestesiadas diante dos absurdos, como cultuar figuras de imagens diabólicas e caveiras pelos jovens, nada é pior do que a banalização da vida. No dia em que a morte de uma pessoa, seja ela quem for, e principalmente a de uma vida indefesa, não causar indignação e repúdio, pode-se se saber que ali não está mais um ser humano.

Por mais que aconteça, não podemos jamais aceitar e se conformar com a desvalorização da vida e ao que forja a indignidade dela.

Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz é o presidente do movimento Pró-Vida em Anápolis-GO, esteve em Recife nos dias 18 e 19 de Junho, palestrando sobre o aborto. Autor do livro 'Aborto na rede hospitalar pública, o Estado financiando o crime' o qual nasceu de sua monografia apresentada na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goías em 2006.


Sua home Page é http://www.providaanapolis.org.br/. Havendo interesse em suas palestras e material informativo pode-se entrar em contato pelo telefone (62)3321-2102 ou pelo email provida2@terra.com.br



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