21/12/2011

O ano da fé em 2012-2013


fotografia: blog Cantinho da Nina

Precisamos urgentemente retornar à religião, já que a ciência, a tecnologia, longos anos de estudo na faculdade, não tem feito com que as pessoas sejam mais humana. Penso que evolução para o ser humano seja a capacidade de um respeitar o outro e viver em sadia convivência.
São atrozes a violência, a corrupção, o desperdício, a falta de educação para com o meio ambiente, os relacionamentos em 'decomposição', cada vez mais ninguém suporta ninguém, e a deslealdade se tornou forma de crescimento pessoal...
A religião que tantos ignoram foi a única até agora que foi capaz de levar o homem a pensar no próximo, a refletir sobre a existência de Deus, a dar um rumo à própria vida.
A religião não escraviza, pelo contrário ela nos liberta do nosso eu, do nosso egoísmo, nos lapida. 
No segundo semestre de 2012 será declarado pela igreja o 'Ano da Fé', principalmente para se retornar ao conhecimento das doutrinas da igreja, para existir uma busca sobre a verdadeira fé, o que a igreja espera de nós e o que ela tem a nos oferecer. Corrigir o que precisa ser corrigido, melhorar o que precisa ser fortalecido e confirmar o que já está certo.
Irmãos retornemos o quanto antes para o seio da igreja, que é nossa mãe e que nos ensina a sermos homens novos para um mundo novo.

Graça Dantas 

19/12/2011

Papa Bento XVI encoraja aos jovens


Em sua mensagem pela 45ª Jornada Mundial da Paz que será celebrada neste 1 de janeiro de 2012 e que foi divulgada, o Papa Bento XVI  fez um especial chamado aos jovens a não desanimar diante das dificuldades, a não ter medo ao sacrifício e a procurar sempre a Deus para viver os ideais do bem e da beleza.

Na mensagem titulada “Educar os jovens para a justiça e a paz” e dirigindo-se aos jovens, o Papa recordou que “não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno”.

“Queridos jovens, vós são um dom precioso para a sociedade. Não lhes deixem vencer pelo desânimo ante às dificuldades e não lhes entreguem às falsas soluções, que com freqüência se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas”.

Seguidamente o Santo Padre exortou a não temer: "vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo”.

“Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos”.

O Papa Bento XVI animou os jovens dizendo: “Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz”.

A “vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar”, alentou o Santo Padre. 

No texto o Pontífice descreveu algumas das características do mundo atual em meio da crise econômica cujas raízes são culturas e antropológicas. “Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia”, assinala.

“Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: “Educar os jovens para a justiça e a paz”, convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”, afirmou Bento XVI.

O Papa disse logo que “A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver “coisas novas”".

Bento XVI se referiu logo à educação das novas gerações como a “a aventura mais fascinante e difícil da vida”.  “Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo”, explicou.

“Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe”.

O primeiro lugar da educação, recordou, é a família: “Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz”.

Ante as ameaças e os desafios atuais que vivem a família, o Papa exorta aos pais a não desanimar-se: “induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas”.

O Santo Padre também pediu aos educadores embarcar em sua missão respeitando e valorizando “em toda circunstância a dignidade de cada pessoa” e solicitou aos responsáveis políticos a ajudar “concretamente as famílias e instituições educativas a exercer seu direito-dever educar. Nunca deve faltar uma ajuda adequada à maternidade e à paternidade”. 

O Papa recordou também que “os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens”. “É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa”, afirmou.

O Papa se referiu logo ao fato de que só na relação com Deus o homem é capaz de entender e viver sua liberdade. “Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele”.

O Pontífice afirmou que “para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado”.

“Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas”.

O Papa explicou logo a importância de educar para a justiça e a paz, dois valores fundamentais para o desenvolvimento humano integral que surgem do amor de Deus e que devem estar sempre presentes na sociedade e nas relações entre as pessoas.

“Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz »”, concluiu.

Fonte: Vaticano, 16 Dez. 11 / 03:29 pm (ACI/EWTN Noticias)

03/12/2011

O bem maior


                              Imagem: Blog Pindorama

Havia um homem muito rico, milionário que não tinha com quem repartir sua riqueza. Queria encontrar pessoas dignas que pudesse repassar tudo o que ele tinha para que não se perdesse todo seu esforço, tudo o que tinha construído.

E para encontrar tais pessoas começou a viajar e a caminhar no meio do povo. Resolveu passar um ano fazendo pesquisa, observando, testando, avaliando quem estava ao seu redor.

Nesse meio tempo encontrou pessoas boas, que gostavam de trabalhar e que eram honestas, mas nestas pessoas percebeu que o que fazia a alegria delas era terem dinheiro, que as coisas estavam bem se estivessem com dinheiro, para elas pessoas bem sucedidas, bem de vida eram as que tinham uma melhor condição econômica.

Encontrou ainda outro tipo de pessoas, que apesar de ter uma boa quantia de dinheiro não viviam como se fossem melhores que as outras, mas viviam como se nunca fossem morrer, estragavam suas riquezas com bebidas, alguns com drogas, outros com noitadas esbanjadoras, outros com mania de compras fúteis para poder se alegrarem.

Um outro grupo pobre lhe chamou atenção. Apesar de não terem luxo, e lhe faltarem algumas coisas, não se preocupavam em ter mais do que tinham, mas também pouco se importavam com as pessoas próximas, eram orgulhosos e impiedosos uns com os outros, não perdoavam a mínima atitude errada do próximo. Viviam em algazarras e seu cotidiano era repleto de uma cultura que a maioria da sociedade repudia como vulgar.

E depois disso conseguiu encontrar um outro grupo de pessoas pobres também. Mas que apesar de terem pouca coisa, se apressavam em ajudar uns aos outros. Eram humildes e felizes por tudo o que tinham e viviam. Suas alegrias estavam em pequenas coisas como simplesmente poder estar com seus familiares, por ter saúde, ou por ter fé em Deus. Viviam bem.
E por último encontrou pessoas ricas, outros menos ricos mas que não tinham apego as suas riquezas, viviam bem, mas colocavam a caridade ao próximo em primeiro lugar. Acreditavam que a dignidade humana está acima de qualquer valor ou riqueza que há no mundo.

Então decidiu fazer uma última avaliação para não ser injusto e dar oportunidade a todos, mas para peneirar aos que queria encontrar, pessoas de boa vontade que fariam um bom proveito de sua herança, decidiu abrir uma convocação onde colocava à disposição trabalho para quem quisesse lhe ajudar a construir uma casa para ajudar pessoas.

O anúncio foi posto desta forma:

PRECISO DE PESSOAS QUE POSSAM ME AJUDAR A CONSTRUIR UMA CASA PARA MIM E PARA ABRIGAR PESSOAS QUE QUERO AJUDAR. AQUELES QUE TIVEREM INTERESSE INDEPENDENTE DA PROFISSÃO PODEM VIR, BASTA APENAS TER BOA VONTADE DE FAZER ALGO. A PRINCÍPIO NÃO PAGAREI SALÁRIO, PEÇO AJUDA VOLUNTÁRIA, MAS PROMETO UMA BOA RECOMPENSA A TODOS, NO QUAL PAGAREI O MAIS BREVE POSSÍVEL.

Realmente apareceram pessoas, poucas, mas vieram. Uns apenas por curiosidade, outros realmente ficaram. Todos os tipos de profissão foram surgindo. A casa realmente foi construída, e muitos sem saber com clareza do que se tratava ou quanto e quando receberiam , vinham para fazer alguma coisa, faxineiras, engenheiro, professor, marceneiro, outros sem nenhuma profissão.

Então, o homem fez seu testamento com o nome de todos aqueles que o ajudaram em seu sonho, que colocaram nem que fosse um tijolo, uma idéia. A sua herança foi empregada no investimento mais seguros de todos, a CARIDADE.

Graça Dantas