03/10/2012

O brasileiro não sabe votar



          
                A prática eleitoral surge em Atenas no século V (a.C.) com a participação de parte da população:    Mulheres, estrangeiros,   escravos e crianças ficavam de fora das decisões políticas da cidade. A democracia despontava mas de forma muito reprimida, nessa época 
o eleitor para votar tinha que expressar publicamente sua opinião, causando consequências sérias se não estivessem de acordo com os poderosos.
            Foi em Roma a partir do século II (a.C.) que o voto começou a ser secreto, sendo depositado em uma urna para evitar constrangimentos. Desde então, os procedimentos eleitorais e a votação como direito de todos cidadãos passaram a ser motivo de lutas e discussões.
            Com a democracia já estabelecida e direitos conquistados, em 2012, inicia-se o período de eleições, onde serão eleitos representantes que governarão para benefício e interesse de todos. Uma nova oportunidade de melhorar a qualidade de vida nos bairros e municípios, e colocar em ordem o que não foi organizado, é a festa da democracia. Será mesmo?
Está de volta a comédia da vida privada: as campanhas eleitorais e suas propagandas. Ao ritmo de Michel Teló “Vota! Vota! Robinho Patriota dois dois um dois três é 22-1-2-3” e do afoxé “É 15-6-15, 15-6-15, 15-6-15 é quem eu vou votar” o povo seleciona seus representantes políticos para um futuro com mais esperança para a população.
comícios shows que levantam a galera ao som de um brega muito animado conduzindo os espectadores a uma alienação total sobre a gravidade do que se passa, a famosa política do pão e circo. Embora tenha sido proibido ‘showmícios’, carros de som fazem a vez dos cantores com propagandas muito mais dançantes que esclarecedoras.
Em pleno século XXI, ainda é um desafio despertar as mentes para o significado da política e as consequências para a sociedade. Os assuntos relacionados à política sempre começam sobre ‘corrupção e nenhum político presta’, porém esquecem-se que os eleitos são escolhidos pelas próprias pessoas que jogam pedras.
O problema é que a responsabilidade da população não é apenas no dia da eleição, começa antes estudando os candidatos, passa pelo voto e continua com as cobranças. Ninguém quer se dar ao trabalho de fiscalizar pois é muito cômodo deixar para os outros resolverem tudo e não ter que gastar tempo com um problema que envolve toda sociedade.
Embora os resultados sejam evidentes, culpar alguns continua sendo muito mais fácil do que fazer um exame de consciência e chegar a conclusão de que a possibilidade de mudança está ao alcance das mãos, porém dá um certo trabalho, pois é preciso pensar um pouco mais.
            A política está em tudo que praticamos, frequentamos e fazemos, faz parte do nosso dia a dia. No funcionamento de qualquer empresa e instituições ou até mesmo nos relacionamentos de amizades e familiares, ela está presente.
         Quem afirma não gostar de política não tem consciência do que está dizendo, e principalmente quando se refere à administração dos bens públicos. É como deixar a porta da casa aberta e ir embora, ou entregar dinheiro na mão de alguém e não pedir prestação de contas depois. A palavra política significa ‘habilidade no trato das relações humanas; modo acertado de conduzir negociação; estratégia; arte ou ciência de governar bem’, Aurélio Buarque.
            Após tantos escândalos de corrupção envolvendo a máquina pública, a confiança, a esperança e o compromisso de exercer o papel de cidadão pela luta da democracia morreram para a grande maioria dos brasileiros.
            Quando se pergunta ‘em quem você votou na última eleição’, poucas lembram de pelo menos um candidato e somente para cargos como prefeito, governador ou presidente. Esquecem-se porém que a situação não mudará enquanto não aprenderem a votar.
            O Tribunal Regional Eleitoral é o responsável por fiscalizar as propagandas políticas para que não fujam das normas estabelecidas de decoro e para evitar abusos. Porém quanto ao seu conteúdo, que em sua maioria são mais publicitárias que apresentação de propostas, não existe uma cobrança para que o foco não fuja da apresentação do candidato, sua trajetória, seu histórico e suas proposta.
            As coligações são um tipo de aliança que os únicos beneficiados são os os partidos com troca de favores entre eles, é um tipo de pré-campanha interna que elegem um candidato e esforçam-se para elege-lo, como declarou Fernando Henrique Cardoso em uma época de eleições, “O meu candidato é o que tiver melhores condições para juntar forças para ganhar uma eleição dentro de um programa da aliança.”
O povo brasileiro não sabe votar porque ainda não compreendeu o que é política e o valor dela. Fecha os olhos para os seus direitos e não busca mudar o comportamento descompromissado com a organização do seu bairro e de sua cidade, espera que os outros façam. Política para a maioria dos brasileiros é sinônimo de político e não de ações que envolvem sua vida diretamente.
Para que tudo não continue a terminar em pizza, a sociedade deve despertar e mudar a mentalidade em relação ao voto, no qual busque exercer a cidadania, afinal o governo é o reflexo da própria sociedade, daquilo que ela busca para si. "Cada povo tem o governo que merece”, disse o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821)

Rejeitado por parte do eleitorado e fundamental para os candidatos

Com o objetivo de apresentar os candidatos e propostas, o horário eleitoral gratuito na tv é ignorado por grande parte da população. “A estratégia de um candidato pode se alterar com a repercussão do horário gratuito, por exemplo. É um local tanto para o candidato que administra mostrar o que já fez, como também serve para a palavra de outros candidatos e para apresentar novos nomes”, sintetiza Silvana Krause, doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).
Por mais desacreditada que seja a campanha, o cidadão deve estar atento as mudanças e aos debates que vão surgindo ao longo das divulgações. Pois até mesmo esse horário que é destinado na tv é sustentado com o dinheiro público.
As propostas apresentadas e os jingles, provocam debates e discussões entre os próprios candidatos que se esforçam a descobrir a mínima contradição, favorecendo aos próprios eleitores que estão se informando e verificando a veracidade dos fatos, além de tomarem um conhecimento maior sobre cada personalidade política ali apresentada.
As propagandas políticas na tv é o ponto mais forte na campanha de um candidato, porque torna maior sua visibilidade, é o momento oportuno para reivindicar e também fixar as propostas, com o propósito de serem cobradas depois.“A veiculação da propaganda eleitoral no rádio e TV dá início de vez à disputa pelo pleito”, destaca a doutora em Ciência Política, Márcia Ribeiro Dias.

Graça Dantas

14/08/2012

Quaresma de São Miguel Arcanjo

O inicio deste tempo de oração é no dia 15 de agosto e encerra no dia 29 de setembro, festa de São Miguel Arcanjo. É importantíssimo fortalecermos a nossa devoção, pois como saciamos o nosso corpo com o alimento, nossa alma também precisa ser alimentada pelas graças de Deus.
É bom seguir estas instruções, porém acima de tudo a devoção deve ser interior, se não for possível montar o oratório, o mais importante são as orações...

*Providenciar um oratório com uma imagem de São Miguel ou estampa do anjo;
*Acender uma vela de preferência benta, diante da imagem ou estampa dele;
*Oferecer uma penitência como por exemplo não comer doces, algo que seja um pequeno sacrifício;
*Fazer o sinal da cruz;
*Rezar as orações que divulgarei a partir de amanhã.

Postamos este vídeo como apoio, para servir de modelo! 
Rezemos pela salvação das almas do mundo inteiro, por toda a igreja e pelas famílias!

Salve Maria.

Fonte do Vídeo: Canção Nova

12/06/2012

A proposta de Deus para o seu namoro



Quando perguntamos qual a definição para castidade, obtemos muitas opiniões: sexo só depois do casamento, fidelidade, abster-se de relações sexuais, enfim, associamos sempre ao sexo. Mas nem é só isso. A castidade vai além de sexo. O objetivo do namoro santo é o matrimônio e não se divertir através do outro, passar o tempo, se utilizar da outra pessoa para ser feliz.


Essência do homem


Para bem entender a razão para se viver castamente, foi colocada para os jovens a necessidade de se compreender a sua essência. Devemos responder a perguntas como:


Quem é Deus? Deus é amor.


Quem somos nós? Somos imagem e semelhança de Deus.


Logo, somos amor e temos que amar. O problema é que às vezes nos esquecemos disso ou não compreendemos esta verdade. Deus, no seu infinito amor, nos fez como maior obra de sua criação. Então, se somos amor e fomos criados para amar, por que tanta dificuldade para isto?
Devido ao pecado que entrou na vida do homem, o orgulho, fraturando seu interior. Onde tinha equilíbrio, o pecado deixou desequilíbrio. Mas para resolver esse problema, Deus enviou seu filho amado, Jesus, para restaurar essa fratura no interior do homem, devolvendo-o sua essência. Podemos experimentar isto quando estamos íntimos do Espírito Santo, ele traz de volta o que é a

Nossa essência.


Quando nos esquecemos quem somos, de quem somos, acreditamos em tudo o que dizem a nosso respeito, nos deixamos levar pelos outros e não pela luz do Espírito Santo.


Castidade: pleno domínio de si


Essa é a melhor definição. Muitas pessoas têm uma imagem errada de castidade, associado-a NÃO: não a sexo, não ao prazer, não a diversão; enquanto castidade quer dizer SIM. Primeiro você diz sim ao plano de Deus, então você vive a castidade como uma resposta a este sim e, consequentemente, diz não a tudo que é oposto a Ele. Castidade é liberdade de escolha. Você escolhe o que convém a Deus, não deixando se levar por seus egoísmos, vontades e impulsos.


Frutos da castidade


A castidade, quando vivida, gera frutos como: serenidade; temperança; amor a Deus; alegria; visão pura; vigor para coisas úteis como visitar um doente, estudar, praticar esportes; amadurecimento da personalidade; respeito; esforço em fazer o outro feliz; boa superação de problemas ou dificuldades; etc.
Meios
A castidade é dom, depende do amor de Deus; se torna uma virtude quando temos o propósito de vivê-la.
Ter vida de oração pessoal, ter vida comunitária, ter convicção, ter disciplina (ascese), buscar os sacramentos, principalmente eucaristia e confissão, praticar atividades físicas, entre outros, são meios que ajudam na vivência da castidade.


Sexo


O sexo (desejo sexual) foi colocado por Deus, portanto em si não é pecado. O pecado está na forma e na hora que é feito. Viver com sexo desregrado, como quiser, com quem quiser, não leva a realização da finalidade com o qual foi criado: procriação e união. O sexo diz respeito a capacidade de amar e procriar, criando vínculos de comunhão com os outros. O amor conjugal entre homem e mulher atende a esta dupla exigência: fidelidade e fecundidade.
O mundo hoje é bombardeado diariamente com ideias para se viver a seu bem prazer. Vende uma vida de ilusão onde ninguém precisa ter responsabilidade com ninguém. Não podemos nos enganar. Rezar para que, à luz do Espírito Santo, tomemos a decisão correta. Devemos lutar pelo projeto de Deus. A felicidade plena só será alcançada quando fizermos a vontade de Deus.

03/05/2012

Alerta de N. Senhora para todas as mulheres



Imagem: Gabriel Fernandes


MAIO - Para que o Espírito Santo nos ajude a reconhecer e valorizar a dignidade da mulher.
Meus amados filhos e filhas da Igreja e da Milícia da Imaculada!

Ave Maria puríssima!

A intenção pela qual rezaremos, neste mês dedicado a Senhora do nosso coração, é de 
extrema importância para o combate do mal que se espalhou no mundo, de modo especial no 
último século: o mal da corrupção dos costumes e o abandono da piedade. Somos a Milícia de 
Maria Imaculada, nascemos para viver a luta contra o mal e para o estabelecimento do triunfo 
do Imaculado Coração da Santíssima Virgem e com ele o reinado de Cristo, Nosso Senhor. 
Assim sendo, não devemos fugir a nossa obrigação de fé. 

No dia 13 de maio celebraremos 95 anos das aparições da Virgem Maria em Fátima e no dia 
17 de outubro comemoramos os  95 anos de fundação de nosso amado movimento,  este 
fundado três dias após o milagre do sol, em Fátima, o que nos conduz a uma compreensão 
mais profunda do vínculo que há entre as referidas aparições da santíssima  Virgem e o 
nascimento da M.I.  Remetemo-nos a tal fato, para recordar o papel daquela que sendo a mãe 
de Deus, tornou-se o espelho mais sublime da missão da mulher, a sua fonte e inspiração, de 
tal modo que podemos dizer com são Paulo: a vida da mulher está para maternidade, assim 
como a maternidade está para sua santificação, ou seja, a maternidade é algo de essencial para 
a vida da mulher, constitui a sua dignidade (mesmo naquelas que não podendo gerar na carne 
geram na alma). Ela será salva pela sua maternidade, desde que, com modéstia, permaneça 
na fé, no amor e na santidade 1Tm (2,15)

Sendo a maternidade da Virgem um grandíssimo Mistério, tudo em nossa Senhora se refere a 
ele, pois a nossa salvação, Cristo, quis antes manifestar-se em seu bendito seio e para tal a fez 
Imaculada. Em Maria santíssima toda virtude se refere a  sua maternidade. A mulher e a 
maternidade são uma só e mesma pessoa e por isso, a fé católica nutriu grande piedade pela
maternidade da Virgem Maria e em consequência a da mulher. A modéstia católica, cultivada 
desde os primeiros séculos, pelo exemplo de santas mulheres, sempre manteve alta  a 
dignidade da figura materna. A mulher católica  por sua vez é a  aquela que gera os novos 
filhos de Deus redimidos. Em uma sociedade pagã a mulher católica contrastava o costume, 
pelo pudor e pela santa modéstia que alimentava a sua maternidade. 

A Virgem em Fátima chamava a atenção da Igreja em 1917 para o mal que assolaria o mundo:
A MODA MUNDANA. Eis um dos ensinamentos da beata Jacinta  ensinados pela Virgem
Maria, dizia ela: “os pecados que levam mais almas para o Inferno são os pecados da carne.
Hão de vir umas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a
Deus não devem andar com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o
mesmo”. A corrupção dos costumes e da moral foi uma estratégia dos inimigos da Igreja, de
modo particular a MAÇONARIA que, vendo na moral um dos grandes pilares da fé católica
buscou encontrar vias para implantar a moda mundana e anticristã.

Eis um escrito de são Maximiliano, número 1110 dos seus Escritos, no ano de 1926, em
relação as tramas do maior inimigo da Igreja, assim considerada por ele, motivo pelo qual
fundou a Milícia da Imaculada. Dizia:“Nós venceremos a Igreja não com argumentos, não
com raciocínio, mas corrompendo os costumes”: isso foi o que decretaram os MAÇONS
durante um de seus congressos. E começaram a semear a imoralidade através do teatro,
cinema, livros, revistas, quadros, esculturas, etc... e uma moda- com o perdão da expressão -
cada vez mais porca. Quantas almas se perdem por causa de tudo isso!!!

A atenção de Frei Maximiliano se voltava para o que nossa Senhora já alertara em Fátima ao
dizer que  as modas corrompiam os costumes e conduziam a uma vida de pecados.  Uma
INSTRUÇÃO DA SANTA SÉ, de 12-02-1930, diz: “Muitas vezes, dada a oportunidade, o
Sumo Pontífice (Pio IX) reprovou e condenou acerbamente a maneira insolente de se vestir
que se vai introduzindo entre as senhoras e jovens católicas. Esse modo de vestir, não só
ofende o decoro feminino e a modéstia, mas, o que é mais grave, vem em grave prejuízo
dessas mesmas mulheres; e, o que é pior, leva miseravelmente tantos outros à condenação
eterna”.


Amados  irmãos e filhos chamo-vos atenção para a verdade proclamada pela Senhora de
Fátima, neste mês que celebramos 95 anos de suas aparições e o faço na certeza de que em
determinado momento da história da Igreja, muitos cristãos se desviaram dos pedidos da Mãe
e Rainha do céu. Ao mesmo tempo apresentamos a clareza com que, Frei Maximiliano nosso
amado fundador, vê a verdade que se descortinava a seus olhos: a falta de modéstia
conduziriam os homens e as mulheres a um afastamento de Deus e isto por meio da má mídia
e este era o objetivo dos inimigos da fé. A dignidade da mulher passa pela sua moralidade.

Diante do absurdo da mundanidade que invadiu a sociedade, da exposição do corpo da mulher
que  hoje  gera bilhões em marketing pornográfico, não podemos ficar de braços cruzados
enquanto o mal invade a vida de nossas pequeninas crianças que, na sua mais tenra infância e
inocência, se veem invadidas por uma moda impura que em pouquíssimo tempo  virão
corromper a sua dignidade e juntamente com ela a destruição da maternidade.

Convido a cada membro da Milícia da Imaculada, a rezar a Senhora de Fátima para que nos
conceda a graça de vencer o mal que se espalhou no mundo e que pela modéstia e a piedade
restauremos a sociedade chagada pela corrupção moral. Que os  pais tomem consciência de
sua gravíssima  obrigação de  cuidar, em primeiro lugar, da educação religiosa e moral dos
filhos. Que pela graça do Espírito Santo fomentem, em seu espírito, por todos os meios, quer
pela palavra, quer pelo exemplo, o amor da virtude da modéstia.

“Oh Maria, Virgem imaculada, cobre-nos com o manto de sua santidade, como expressa pela
santa Igreja, para que nos revistamos da santa pureza dos costumes, para nos opor ao
escândalo que nasce sobre tudo de uma deplorável moda no vestir, da leitura de maus livros e
de jornais perversos. Obtém para nós com tua intercessão que demos bom exemplo, sobretudo
com nossa relação com o próximo, no nosso modo de vestir e nossa escolha de livros e
revistas para ler, para não dar escândalo nesse aspecto. Te oferecemos nossos firmes
propósitos a fim de que tú os apresente ao teu divino filho, para lhe pedir perdão e reparar os
escândalos que nestes tempos nossos, são visíveis aos nossos olhos, frequentemente, inclusive
entre os católicos que insultam a divina Majestade. Amém. (Papa Pio XI)

Frei Paulo Maria Noronha, OFM Conv
Diretor e Assistente Nacional da MI Brasil

Link: http://www.miliciadaimaculadabrasil.com.br/Textos/ARTIGO%20MI%20MAIO.pdf


04/03/2012

Decidir pela verdadeira felicidade

   Hoje vi um comentário de um rapaz que dizia que não escolheu ser homossexual, compreendi neste comentário uma busca pela justiça, pois ele quer ter o direito a ser feliz e viver a verdade. Justamente por este exemplo, principalmente como cristãos, devemos ter em mente o amor ao próximo, respeito à sua dignidade, e não demonizar a pessoa do homossexual.

   O que nós combatemos é a ditadura gay que quer anular os valores de uma sociedade, em prol de uma causa particular, quando vem querer impor à sociedade que qualquer tipo de ato sexual pode construir uma relação de família, e isto é muito grave, pois a família é a base da sociedade e deve ser protegida. É através dela que homens e mulheres são gerados e formados.

   E voltando à dignidade do homossexual, reconheçamos o sofrimento e a via dolorosa que muitos trilham, por causa do preconceito e dos desvalores que lhe são direcionados, e que aqui como cristã que busco ser reconheço, mas que não posso deixar de colocar minha visão a qual busco colocar em prática também em minha vida.

Se eu professo uma fé, se quero poder viver uma religião, tenho que saber que irei seguir uma lei e princípios que são as bases para uma organização religiosa. E muito mais do que isto, como posso dizer que creio em Deus, que tenho Jesus em minha vida se não sigo aquilo que Ele ensina e me chama a viver. Se não quero viver uma religião, não tenho porque debater com ela, porém se me incomoda o fato de não ter religião é porque tenho a consciência que preciso de Deus em minha vida, então preciso viver segundo o meu Senhor, preciso crer em sua palavra.

Mesmo com todo o sofrimento é preciso abandonar as práticas que nos levam ao pecado, sua palavra é muito clara quando abomina as práticas homossexuais (Romanos 1,18-32); mas, mais do que isto, Deus nos ensina por meio de Cristo que tudo isto aqui é apenas uma passagem e que nós devemos nos preocupar e investir no que não passa que é a vida eterna. Devemos tomar a nossa cruz de renunciar ao nosso achar, o nosso querer egoísta muitas vezes, e colocar acima de todas as coisas o amor, que é Deus.

Deus que conhece todas as coisas, que vê o futuro e as consequências de todas as coisas, sabe o que é a verdade, e nos pede que trilhemos este caminho, mesmo que nos doa o coração porque nos será um benefício eterno, nos livrará dos sofrimentos presentes e futuros.

Ainda que queimem e destruam todas as bíblias e as igrejas, a verdade sempre prevalecerá, porque não existe outro caminho ou lugar que não termine em Deus. E tudo que está fora deste caminho é mentira, morte, doenças, intolerâncias, inimizades, roubo, enganos, injustiças, egoísmo entre outras coisas. 

Pois irmãos, hoje Deus nos pergunta a quem queremos seguir? A quem queres servir? Ao nosso eu, nosso querer? Decida-se pois o tempo é breve, tudo aqui é apenas uma passagem e vento que passa, mas nossa vida é muito valiosa pois é um presente divino, é obra da caridade divina, e não pode ser levada de qualquer forma. 

Deus espera algo de nós, e em Jesus Cristo descobrimos este caminho.

A paz,
Graça Dantas

01/02/2012

Ajude a salvar vidas


Continuamos resgatando vidas, em um trabalho quase invisível à sociedade, como forma de alcançar estas almas que estão prestes a caírem nas garras do lobo. É importante saber que este nosso trabalho não é nada fácil porque nossa luta é contra a mentalidade cultural instituída que desvaloriza o homem em sua fase embrionária, e nossa vitória consiste em conseguir conscientizar aos pais de que estão gerando um homem ou uma mulher, filhos seus e filhos de Deus. 

Muitos ao ouvirem falar no problema que é o aborto não imaginam o drama que passam estas mães para tomarem esta decisão e o risco de vida que estão prestes a correr. Por isso você que está visitando nosso blog é capaz também de participar desse trabalho salva-vidas, contribuindo da forma que souber e puder, com um trabalho voluntário, doando fraldas, roupinhas, enxoval, alimento e também ajuda financeira.

O pouco com Deus é muito, só não podemos como cristãos ficar de braços cruzados quando gestos tão simples, são auxílios importantíssimos na vida destas pequeninas pessoas.

Que Deus nos abençoe e nos guarde, e Nossa Senhora seja nossa mãe e mestra.

Acesse: Casa da Gestante PE

Graça Dantas

25/01/2012

O lixo do Big Brother


Dom Henrique Soares, Bispo auxiliar de Aracaju

É hoje que começa mais um Big Brother? Há algum tempo escrevi sobre o tema, logo quando esse tipo de programa começou a aparecer na TV brasileira. As coisas não mudaram; só pioraram! Eis o texto de então, que faço questão de recordar hoje! (em 10/01/12)



A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.

Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… 

A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…

E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…

Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!

Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”

Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

14/01/2012

Pe. Paulo Ricardo - É preciso saber o sentido da vida

Como é bom ter uma religião, poder compartilhar a fé com nossos irmãos, como fala Jesus o fardo é bem mais suave e leve. Tenham bom proveito nesta abençoada pregação do nosso amado Pe. Paulo Ricardo, que Deus o abençoe e proteja, e a Virgem Maria o cubra com seu manto de amor.


Pregação do Pe. Demétrio 'as provações nos unem a Deus'

Só enxergamos o que os nossos olhos podem alcançar, mas existe a realidade espiritual que o nosso entendimento não compreende. Por isso, Deus se deixa revelar.
Acompanhe esse pregação que foi realizada na Canção Nova no dia 12 de Janeiro de 2012.



Nessa pregação o Pe. Demétrio vem nos instruir sobre esta realidade e sobre quem é Deus.

21/12/2011

O ano da fé em 2012-2013


fotografia: blog Cantinho da Nina

Precisamos urgentemente retornar à religião, já que a ciência, a tecnologia, longos anos de estudo na faculdade, não tem feito com que as pessoas sejam mais humana. Penso que evolução para o ser humano seja a capacidade de um respeitar o outro e viver em sadia convivência.
São atrozes a violência, a corrupção, o desperdício, a falta de educação para com o meio ambiente, os relacionamentos em 'decomposição', cada vez mais ninguém suporta ninguém, e a deslealdade se tornou forma de crescimento pessoal...
A religião que tantos ignoram foi a única até agora que foi capaz de levar o homem a pensar no próximo, a refletir sobre a existência de Deus, a dar um rumo à própria vida.
A religião não escraviza, pelo contrário ela nos liberta do nosso eu, do nosso egoísmo, nos lapida. 
No segundo semestre de 2012 será declarado pela igreja o 'Ano da Fé', principalmente para se retornar ao conhecimento das doutrinas da igreja, para existir uma busca sobre a verdadeira fé, o que a igreja espera de nós e o que ela tem a nos oferecer. Corrigir o que precisa ser corrigido, melhorar o que precisa ser fortalecido e confirmar o que já está certo.
Irmãos retornemos o quanto antes para o seio da igreja, que é nossa mãe e que nos ensina a sermos homens novos para um mundo novo.

Graça Dantas 

19/12/2011

Papa Bento XVI encoraja aos jovens


Em sua mensagem pela 45ª Jornada Mundial da Paz que será celebrada neste 1 de janeiro de 2012 e que foi divulgada, o Papa Bento XVI  fez um especial chamado aos jovens a não desanimar diante das dificuldades, a não ter medo ao sacrifício e a procurar sempre a Deus para viver os ideais do bem e da beleza.

Na mensagem titulada “Educar os jovens para a justiça e a paz” e dirigindo-se aos jovens, o Papa recordou que “não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno”.

“Queridos jovens, vós são um dom precioso para a sociedade. Não lhes deixem vencer pelo desânimo ante às dificuldades e não lhes entreguem às falsas soluções, que com freqüência se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas”.

Seguidamente o Santo Padre exortou a não temer: "vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo”.

“Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos”.

O Papa Bento XVI animou os jovens dizendo: “Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz”.

A “vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar”, alentou o Santo Padre. 

No texto o Pontífice descreveu algumas das características do mundo atual em meio da crise econômica cujas raízes são culturas e antropológicas. “Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia”, assinala.

“Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: “Educar os jovens para a justiça e a paz”, convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”, afirmou Bento XVI.

O Papa disse logo que “A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver “coisas novas”".

Bento XVI se referiu logo à educação das novas gerações como a “a aventura mais fascinante e difícil da vida”.  “Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo”, explicou.

“Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe”.

O primeiro lugar da educação, recordou, é a família: “Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz”.

Ante as ameaças e os desafios atuais que vivem a família, o Papa exorta aos pais a não desanimar-se: “induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas”.

O Santo Padre também pediu aos educadores embarcar em sua missão respeitando e valorizando “em toda circunstância a dignidade de cada pessoa” e solicitou aos responsáveis políticos a ajudar “concretamente as famílias e instituições educativas a exercer seu direito-dever educar. Nunca deve faltar uma ajuda adequada à maternidade e à paternidade”. 

O Papa recordou também que “os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens”. “É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa”, afirmou.

O Papa se referiu logo ao fato de que só na relação com Deus o homem é capaz de entender e viver sua liberdade. “Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade. De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele”.

O Pontífice afirmou que “para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal. No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado”.

“Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas”.

O Papa explicou logo a importância de educar para a justiça e a paz, dois valores fundamentais para o desenvolvimento humano integral que surgem do amor de Deus e que devem estar sempre presentes na sociedade e nas relações entre as pessoas.

“Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras! Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz »”, concluiu.

Fonte: Vaticano, 16 Dez. 11 / 03:29 pm (ACI/EWTN Noticias)

03/12/2011

O bem maior


                              Imagem: Blog Pindorama

Havia um homem muito rico, milionário que não tinha com quem repartir sua riqueza. Queria encontrar pessoas dignas que pudesse repassar tudo o que ele tinha para que não se perdesse todo seu esforço, tudo o que tinha construído.

E para encontrar tais pessoas começou a viajar e a caminhar no meio do povo. Resolveu passar um ano fazendo pesquisa, observando, testando, avaliando quem estava ao seu redor.

Nesse meio tempo encontrou pessoas boas, que gostavam de trabalhar e que eram honestas, mas nestas pessoas percebeu que o que fazia a alegria delas era terem dinheiro, que as coisas estavam bem se estivessem com dinheiro, para elas pessoas bem sucedidas, bem de vida eram as que tinham uma melhor condição econômica.

Encontrou ainda outro tipo de pessoas, que apesar de ter uma boa quantia de dinheiro não viviam como se fossem melhores que as outras, mas viviam como se nunca fossem morrer, estragavam suas riquezas com bebidas, alguns com drogas, outros com noitadas esbanjadoras, outros com mania de compras fúteis para poder se alegrarem.

Um outro grupo pobre lhe chamou atenção. Apesar de não terem luxo, e lhe faltarem algumas coisas, não se preocupavam em ter mais do que tinham, mas também pouco se importavam com as pessoas próximas, eram orgulhosos e impiedosos uns com os outros, não perdoavam a mínima atitude errada do próximo. Viviam em algazarras e seu cotidiano era repleto de uma cultura que a maioria da sociedade repudia como vulgar.

E depois disso conseguiu encontrar um outro grupo de pessoas pobres também. Mas que apesar de terem pouca coisa, se apressavam em ajudar uns aos outros. Eram humildes e felizes por tudo o que tinham e viviam. Suas alegrias estavam em pequenas coisas como simplesmente poder estar com seus familiares, por ter saúde, ou por ter fé em Deus. Viviam bem.
E por último encontrou pessoas ricas, outros menos ricos mas que não tinham apego as suas riquezas, viviam bem, mas colocavam a caridade ao próximo em primeiro lugar. Acreditavam que a dignidade humana está acima de qualquer valor ou riqueza que há no mundo.

Então decidiu fazer uma última avaliação para não ser injusto e dar oportunidade a todos, mas para peneirar aos que queria encontrar, pessoas de boa vontade que fariam um bom proveito de sua herança, decidiu abrir uma convocação onde colocava à disposição trabalho para quem quisesse lhe ajudar a construir uma casa para ajudar pessoas.

O anúncio foi posto desta forma:

PRECISO DE PESSOAS QUE POSSAM ME AJUDAR A CONSTRUIR UMA CASA PARA MIM E PARA ABRIGAR PESSOAS QUE QUERO AJUDAR. AQUELES QUE TIVEREM INTERESSE INDEPENDENTE DA PROFISSÃO PODEM VIR, BASTA APENAS TER BOA VONTADE DE FAZER ALGO. A PRINCÍPIO NÃO PAGAREI SALÁRIO, PEÇO AJUDA VOLUNTÁRIA, MAS PROMETO UMA BOA RECOMPENSA A TODOS, NO QUAL PAGAREI O MAIS BREVE POSSÍVEL.

Realmente apareceram pessoas, poucas, mas vieram. Uns apenas por curiosidade, outros realmente ficaram. Todos os tipos de profissão foram surgindo. A casa realmente foi construída, e muitos sem saber com clareza do que se tratava ou quanto e quando receberiam , vinham para fazer alguma coisa, faxineiras, engenheiro, professor, marceneiro, outros sem nenhuma profissão.

Então, o homem fez seu testamento com o nome de todos aqueles que o ajudaram em seu sonho, que colocaram nem que fosse um tijolo, uma idéia. A sua herança foi empregada no investimento mais seguros de todos, a CARIDADE.

Graça Dantas

26/11/2011

Lutar na adversidade

Fotografia blog katiarochags

As dificuldades não são para nosso desânimo, mas para nos impulsionar para algo maior e melhor. Para fortalecer o que está fraco, para despertar o que está adormecido.
Mas como a tendência é sempre só olhar o problema, logo bate a fraqueza, o desânimo, a inconstância. 
Porém é exatamente nestes momentos que devemos viver nossa fé, acreditar sem ver, lutar e lutar, seguir em frente, não deixar de caminhar.
Que adianta ficar reclamando de um poça de água no meio do caminho, se não se sai de perto dela sempre vai chegar um carro e vai dar um banho! Tem que sair do lugar e ir para frente, se mexer.
Não importa o que os outros vão achar, deixe cair por terra os falsos julgamentos. Tudo passa. Levanta a cabeça e sorria caridosamente. 
Não existe cara feia que um sorriso de uma criança não quebre, pois então sejamos como crianças, sorrindo em meio às adversidades e até mesmo para nossos inimigos, tenho certeza que todo mal será quebrado!
Não um sorriso de deboche, mas um sorriso de esperança de que dias melhores virão, com Deus!

Salve Maria,
Graça Dantas

12/11/2011

O reino dos papa-bostas

Email enviado por um leitor, texto escrito por Jorge Ferraz

Durante muito tempo as pessoas souberam a diferença entre o início e o fim do sistema digestório humano. Desde tempos imemoriais as crianças aprendiam – na escola e no dia-a-dia – que uma coisa era a comida que elas botavam para dentro e, outra coisa, os dejetos que elas botavam para fora. Em hipótese alguma era permitido confundir essas duas coisas.
Também desdes tempos imemoriais, contudo, alguns indivíduos pareciam não se adaptar àquele exigente estilo de vida. Sempre houve aquelas pessoas que, por razões quaisquer, desenvolviam uma compulsão por ingerir os próprios dejetos ou os de outras pessoas. O hábito, nojento e repugnante, sempre foi repudiado com veemência pela sociedade. Ser papa-bosta era um sinal de infâmia e de vergonha, e os que padeciam de tão estranho prazer queriam se libertar dele mais do que qualquer outra coisa no mundo. Havia também, contudo, aqueles que não conseguiam se libertar de seus hábitos alimentares; estes, comiam fezes somente às escondidas, às escuras, sozinhos, como quem comete uma espécie de crime do qual as demais pessoas não podem tomar ciência.
Um dia isso mudou. Não se sabe bem por qual motivo, um dia os papa-bostas cismaram que tinham o direito de comer bosta mesmo e ai de quem não gostasse. Pior: todos tinham que gostar. Disseram que tinham direito de escolher o que comiam, que a boca era deles mesmo e, nela, eles colocavam o que melhor entendessem. Disseram que com isso não estavam fazendo mal a ninguém, e era um absurdo injustificável que, em pleno século XXI, os degustadores de detritos (o primeiro dos nomes pomposos que se auto-atribuíram) fossem discriminados.
As pessoas normais reagiram com estranheza. Como alguém poderia se orgulhar de ser um papa-bosta?! No entanto, toleraram. Pensavam: “eles que comam a bosta deles para lá!”. Não sabiam, no entanto, que eles queriam muito mais do que isso.
Por serem olhados com estranheza, passaram a dizer que eram vítimas de preconceito e de tratamento desumano pelo simples fato de terem gostos alimentícios diferenciados. Passaram a combater com virulência a comidanormatividade alimentícia! E mais: a injustiça era ainda mais gritante porque o gosto por fezes, como é óbvio, não era uma escolha e sim uma condição. A pessoa nascia gostando (ou não) de comer detritos! Não era justo discriminar uma pessoa por aquilo que ela é: mulher, negro ou papa-bosta… Aliás, este termo passou a ser rapidamente considerado ofensivo e indigno de uma sociedade civilizada. Os degustadores de detritos, agora, queriam ser chamados escatófagos.
Muitos reagiram: “Sim, é verdade que cada um come o que quiser, mas eu não quero passar pela experiência desagradável de estar num restaurante e ver alguém comendo bosta na mesa ao lado, nem quero que meu filho adquira estes hábitos por conviver com gente assim”. Os papa-bostas urraram: escatofagofobia! Escatofagofobia! O termo (recém-cunhado) designava, segundo os seus inventores, o ódio irracional pelas pessoas que, ao fim e a cabo, gostavam de comer bosta. Era inadmissível que os seus gostos alimentares fossem considerados inferiores aos dos demais. Era intolerável existir alguém que não tolerasse um escatófago.
Rapidamente, jurisprudências em favor dos papa-bostas foram estabelecidas. Se alguém entrasse em um estabelecimento qualquer comendo bosta e fosse maltratado, o dono do estabelecimento era punido. A escatofagofobia, argumentavam os papa-bostas, matava centenas de milhares de escatófagos por ano. Se um pai descobria que a babá contratada por ele para tomar conta do seu filho era papa-bosta, e a demitia, os tribunais o condenavam a pagar pesadas indenizações. Ninguém podia nem mesmo recusar-se a contratar um candidato para um emprego pelo fato dele ser um papa-bosta. Os hábitos alimentares, diziam, não influenciavam nada na capacidade de exercer a sua função. O resto era puro preconceito.
As pessoas ficaram perplexas, mas pouco fizeram. Os papa-bostas passaram a se organizar em grandes manifestações de ruas, chamadas paradas, onde as pessoas lambuzavam-se publicamente com as fezes umas das outras. Faziam uma grande festa, atraíam muitas pessoas, dançavam e bebiam e papavam bosta e diziam que isso era tudo muito natural. Reivindicavam a criminalização da escatofagofobia, i.e., que nenhum papa-bosta fosse tratado como um ser humano inferior. Que fossem presos os que pensassem diferente.
Grupos mais conservadores rapidamente começaram a dizer que isto era errado. Os papa-bostas reagiram chamando-os de escroques fundamentalistas e retrógrados, escatofagofóbicos calhordas, dizendo que a única base que eles possuíam para dizer que era errado degustar detritos era um livro velho escrito há milhares de anos que continha um monte de proibições absurdas que, hoje, não eram levadas a sério por ninguém. A violência da reação foi tão grande que os conservadores, no primeiro momento, se retraíram. Os papa-bostas comemoram publicamente.
Foi iniciada uma campanha de inclusão cidadã da escatofagia. Nas escolas, as crianças eram apresentadas a materiais educativos que diziam ser normal comer fezes. A experiência escatofágica era estimulada. Os papa-bostas eram apresentados como pessoas de bem, modelos famosas, executivos de sucesso, bons pais de família, excelentes cidadãos. A figura da mãe obrigando o filho a comer verduras era pintada como se fosse o supra-sumo da opressão alimentar, uma violência sem precedentes e que não podia ser tolerada. Psicólogos renomados subscreviam esta tese. Um escatófago – diziam – não ia deixar de sentir vontade de comer fezes porque sua mãe lhe forçara a comer verduras. Ao contrário, o que ele devia fazer era se assumir, sair do banheiro e ser feliz.
Os conservadores, percebendo as dimensões que a loucura estava tomando, resolveram se manifestar. Mas a tropa dos papa-bostas já tinha tomado grande parte das estruturas de poder social, da imprensa aos órgãos de governo. Quando um conservador dizia que comer bosta fazia mal, rapidamente diziam que isto era puro preconceito dele. Quando ele mostrava a maior incidência de infecções intestinais em pessoas que tinham o hábito de comer bosta, os escatófagos rapidamente diziam que isto era justamente devido ao preconceito social que os papa-bostas sofriam – que os forçava a praticarem a escatofagia em ambientes e condições pouco adequados. Quando um conservador dizia que a boca foi feita para alimentar o corpo, os papa-bostas o ridicularizavam dizendo que as pessoas já há muito comiam para ter prazer, e não somente para se nutrir. Ousaram dizer que era anti-natural comer bosta, só para ouvirem os escatófagos listarem as inúmeras ocorrências de animais que comiam as próprias fezes, provando assim que a escatofagia era, na verdade, uma exigência da natureza.
No fim, foram vencidos. Humilhados impiedosamente, foram se tornando cada vez mais odiados pelas novas gerações. Muitos se renderam aos “novos tempos” e passaram até mesmo a gostar dos papa-bostas. De vez em quando, para não serem olhados com muita estranheza, aceitavam participar de uma degustação fecal. Outros tantos foram presos por escatofagofobia, e não se sabe ao certo o que aconteceu com eles. Alguns outros simplesmente foram embora, buscando algum rincão do mundo onde pudessem simplesmente se estabelecer e viver em paz; onde pudessem educar os seus filhos ensinando-lhes que é errado comer bosta, da forma como eles próprios foram ensinados. A verdade é que, no fim, quase nenhuma voz dissidente restou. E eles deixaram para trás um mundo sem preconceitos: onde ninguém era tratado como um inferior por gostar de comer detritos. Deixaram para trás um mundo moderno e civilizado, de ruas fétidas, pessoas de mau hálito e doentes. E todos se julgavam felizes por terem conseguido dar mais este importante passo na erradicação do preconceito da humanidade.