09/10/2011

Alerta para não naufragar




Como você se sentiria se estivesse viajando em um barco, e esse barco estivesse prestes a naufragar, e o capitão mandasse que fosse dada as instruções necessárias para que cada um pudesse se proteger mas se a tripulação de marinheiros não repassassem esta informação para não criar pânico?

Nós estamos em um grande navio que como qualquer outro barco existe o risco de naufrágio, mas com uma diferença o Capitão deste navio é Cristo, que vem nos preparar, nos ensinar e alertar como não nos afogarmos no naufrágio. 

Tudo que vivemos aqui é apenas uma passagem, somos apenas viajantes, somos cidadãos do infinito. Alguns ao nosso redor tentam calar, ofuscar o que o Nosso Capitão vem nos mostrar com seus ensinamentos simples e singelos. Como um bom capitão, experiente e sábio, melhor do que ninguém sabe o que virá pela frente.

Muitos 'marinheiros' infiéis, desobedientes, relaxados, não estão em prontidão para dar sua vida pela missão que abraçaram e deixam os tripulantes caminharem como se estivessem numa festa, sem se importar com o que está prestes a se precipitar, escondem-se no pretexto de não criar pânico. Agem desta forma, aqueles que tem a missão de alertar às pessoas do risco do pecado mortal. Preferindo ser um palestrante agradável e amigo de todos, do que tirar as almas dos dentes dos lobos. Ao invés, de denunciar o que pode levar ao afastamento da graça de Deus.

Repito, tudo isto aqui é apenas uma passagem, não podemos viver numa ilusão como se só fossemos morrer amanhã, sem refletir o que Deus espera de cada um, o que é preciso mudar para estar em comunhão com a vida eterna, que é Deus. 

Reflexão: Quando rezo eu busco agradecer, busco aumentar o meu amor por Deus, entrar numa intimidade, ouvir a Ele? Ou busco só falar nos meus problemas, sofrimentos e pedir alguma coisa? Inconscientemente, será que quando rezo eu só busco algo de meu interesse?

A verdadeira amizade é sem interesse, pelo contrário, ela se alegra mais em fazer o outro feliz do que a si mesmo, embora muitas vezes precisamos da ajuda uns dos outros. Mas poucas vezes ou nunca, não paramos para refletir se nossa oração tem sido uma barganha com Deus, se não o amamos gratuitamente, não nos damos simplesmente porque Ele é nosso Pai amado, nosso verdadeiro amigo.

Um Padre certa vez comentou que tem pessoas que ‘conseguem’ ir para o inferno. Ele quis dizer que, Deus nos deixa tantos meios, nos abre tantas possibilidades,  nos proporciona tanto bem, e ainda há pessoas que conseguem ir para o inferno. 

Um desses meios é o sacramento da confissão que nos purifica parcialmente dos nossos pecados e recebemos aconselhamento dos sacerdotes, na qual Jesus deixou esta ordem: “a quem perdoares os pecados, lhes serão perdoados, a quem não perdoares, lhes serão retidos”  Jo, 20,21

Temos a Santa Missa, no qual é celebrado o santo sacrifício de Jesus no calvário, onde se renova a paixão do Senhor por nossos pecados e do mundo inteiro, onde podemos beber diretamente da fonte da misericórdia. Onde Jesus também deixou outra ordem: “Quem não come da minha carne e não bebe do meu sangue não tem parte comigo e aquele que de mim se alimenta, por mim também viverá! Eu sou o pão vivo que desceu do céu.” Jo 6

Jesus com sua infinita sabedoria nos deixou outra via muitíssimo valiosa, e na qual Ele mesmo foi quem primeiro trilhou: Nossa Senhora. Ela que sempre aponta para Jesus, que não desvia um minuto de suspiro que não seja para seu digníssimo filho:
 "Rezai, rezai muito; fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas" 15/08/17 Valinhos/Portugal
"Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido." 13/10/17 Cova da Iria/ Portugal

Que essa mensagem possa trazer uma reflexão, uma autocrítica, que tipo de Católico tenho sido, tenho vivido minhas devoções verdadeiramente? Tenho procurado fazer com fidelidade, com zelo as coisas que ofereço à Deus?

Uma santa semana à todos, que Deus nos abençoe e nos guarde.
Salve Maria

Graça Dantas

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